Plutão abandona categoria de Planeta e incorpora o novo conjunto dos ‘planetas anões’. Devido ao avanço tecnológico, International Astronomical Union redefine Sistema Solar que passa a ser constituído por 8 planetas que orbitam em redor do Sol. O encontro anual da International Astronomical Union (IAU) juntou cerca de 2500 astrónomos de todo o mundo em Praga, na República Checa, e decidiu atribuir uma nova categoria a Plutão removendo-o do conjunto dos planetas clássicos e inserindo-o num novo grupo dos ‘planetas anões’ juntamente com Ceres, Caronte e 2003 UB313.
É desta forma vetada a proposta que sugeria que o Sistema Solar devia ser constituído por 12 planetas (os clássicos e os anões). Para ser qualificado como um planeta, de acordo com a nova definição, um corpo celestial tem de se encontrar em órbita de uma estrela sem que ele próprio seja uma estrela, para além disso, tem de ter massa suficiente para que a própria gravidade consiga superar forças de corpos rígidos, o que assume que tenha uma forma redonda e um vizinho perto da sua órbita. Plutão que estava classificado desde 1930 como planeta, desde a sua descoberta pelo cientista norte-americano Clyde Tombaugh, foi excluído do grupo dos planetas clássicos devido à sua reduzida dimensão e porque a sua órbita desviada interfere com a de Neptuno. Há algum tempo que a classificação de Plutão, enquanto planeta clássico, vinha sendo posta em causa por muitos especialistas, fruto de descobertas de novos corpos celestiais no espaço, como a Cintura de Kuiper em 1990 e também a descoberta do 2003 UB313, que em termos de massa é maior, com 3 mil quilómetros de diâmetro, do que Plutão. A ideia de classificar objectos solares já identificados no sistema solar terrestre surgiu em consequência do desenvolvimento da tecnologia e das potencialidades de exploração do espaço.
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