quarta-feira, janeiro 31, 2007

terça-feira, janeiro 30, 2007

Visita de Estudo com o 5º ano

Esta foi a minha primeira visita de estudo com as turmas do 5º ano de escolaridade.

...assim, lá fomos nós e mais 90 alunos em direcção ao Funchal!

Durante a manhã visitamos o Monte Palace que, para quem desconhece, pertence ao Sr. Joe Berardo - personagem muito conhecida e descrita pelos media. Neste local tivemos a oportunidade de estar em contacto directo com um jardim onde constam plantas de todo o mundo (só não tem da Lua porque não há vida lá, se não até tinha!) e ainda tivemos a oportunidade de passarmos pelos seu Museu (pedras preciosas e arte).

O almoço decorreu no Jardim Municipal do Funchal. Após o mesmo e depois de correrias dos tais ditos 90 alunos, partimos em direcção ao Teatro Experimental do Funchal para assistirmos à peça de Teatro - O patinho feio. A peça teatral agradou aos menos (e mais) graúdos dado o seu caráter lúdico e pedagógico.

Finalmente, sem grandes correrias e com o sentimento de "missão cumprida", pois ir para o funchal com 90 alunos é dose, lá viemos até Santana.

Aqui ficam algumas fotos....






domingo, janeiro 28, 2007

...ainda no século passado


Entregaram-me, na passada semana, este cartão!
Já passaram alguns anos desde então, mas a recordação é feliz.
Estes eram os tempos em que ainda corria atrás da bola! Era um grande atleta, comparado com os dias de hoje. Agora é mais sofá e telecomando!

Como podem ver, fui jogador da União Desportiva de Santana. Actualmente, os meus alunos têm exactamente a idade que eu tinha na altura.

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Visita de estudo às grutas vulcânicas


A visita de estudo às grutas vulcânicas de São Vicente e ao Centro de Vulcanismo são dois pontos de elevado interesse para quem dedica parte do seu tempo ao conhecimento geológico, mais precisamente, ao conhecimento geológico da Madeira.
Como no ano transacto, este ano vlotou a repetir-se esta visita. Na opinião geral, a parte didática pretendida para a mesma foi atingida, tendo os alunos expressado o seu entusiasmo pelas informações que lhes foram prestadas, revelando que estas lhes foram muito úteis no cnhecimento sobre a formação e evolução geológica da ilha onde vivemos.
Aqui ficam alguns dos momentos do grupo de alunos que esteve presente na visita.



terça-feira, janeiro 23, 2007

Datação relativa - Princípios litostratigráficos

Actualmente, graças às datações radiométricas, podemos saber que a idade da Terra é de, aproximadamente, 4600 milhões de anos. Este cálculo é relativamente recente.
No final do século XVIII, James Hutton reconheceu que a Terra tinha uma longa história geológica e referiu a importância do tempo como componente de todo o processo geológico.
No século XIX, Sir Charles Lyell e outros estudiosos dos fenómenos geológicos demonstraram que o planeta experimentou uma série de ciclos onde alternavam episódios de erosão com fenómenos de formação de montanhas, e que para que tal ocorresse eram necessários muitos milhares de anos. Ainda que estes cientistas fossem pioneiros na compreensão dos fenómenos geológicos, não tinham a capacidade de conhecer a sua idade verdadeira. Deste modo, estes geólogos dependiam unicamente da datação "relativa", ou seja, tentavam colocar as formações rochosas numa adequada sequência de formação.
As técnicas que então foram desenvolvidas ainda hoje são muito utilizadas. Uma das técnicas de datação "relativa" consiste na identificação de superfícies de descontinuidades estratigráficas.

Quando observamos os estratos numa determinada formação sedimentar, resultantes de uma deposição sem que tenha ocorrido uma interrupção da sedimentação, dizemos que são concordantes. Em certos locais podemos observar estratos concordantes que representam intervalos de tempo muito específicos, por exemplo um andar. No entanto, não existe nenhum local no planeta que apresente um registo contínuo da sedimentação, ou seja, um conjunto completo de estratos concordantes.
No decurso da História da Terra, a sedimentação teve interrupções durante períodos de tempo mais ou menos longos. Todas essas lacunas no registo sedimento lógico são denominadas descontinuidades estratigráficas. Uma descontinuidade estratigráfica representa um determinado período de tempo durante o qual ocorreu uma interrupção na sedimentação, verificando-se nesse intervalo de tempo, por exemplo, fenómenos erosivos que eliminam as rochas anteriormente formadas.
As descontinuidades estratigráficas podem ser classificadas em três tipos básicos: discordâncias, paraconformidades e inconformidades.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Visita de Estudo à Grutas de S. Vicente


Em mais um ano consecutivo, lá vão os alunos de Geologia do 12º ano visitar as grutas de S. Vicente.
As grutas proporcionam uma visita muito bem organizada, com uma duração de cerca de 30 minutos, devidamente conduzida por guias especializadas. A visita suplementa a monotonia repetitiva de uma pouco diversificada oferta visual, com a criação de um percurso misterioso, adequadamente iluminado, referenciando-o com música bem escolhida e uma certa iluminação com arquitecturas mágicas e, principalmente, com o imaginário telúrico do Centro da Terra.
As grutas de São Vicente formaram-se a partir de uma erupção vulcânica890 mil anos atrás, no Paul da Serra, que veio descendo até o mar, a parte exterior ficou exposta a temperaturas mais baixas que solidificou rapidamente, enquanto que por dentro a lava continuava a correr com muitos gases, formando assim uma série de tubos de lava, que constituem as grutas de São Vicente, onde é possível caminhar sobre eles. Este conjunto de oito "túneis vulcânicos" apresenta um desenvolvimento total de mais de 1000 metros de comprimento, cuja altura máxima varia ente 5 a 6 metros, e é o maior que se conhece, até agora, na Ilha da Madeira.
As marcas deixadas pela actividade vulcânica do último período eruptivo extinta há milénios, onde a lava em fusão atingia a temperatura de 1200ºC, podem ser constatadas ao longo de aproximadamente 700 metros de percurso subterrâneo que resultou da escavação, para dar acesso aos vários tubos ou canais naturais que constituem os 1000 metros. Esta escavação ocasionou um desnível máximo de cerca de 19 metros em relação à entrada.
Divulgadas pela primeira vez em 1885, pela população local, cuja curiosidade foi despertada através da sua abertura. Maravilhados com o que encontraram, rapidamente espalharam a sua descoberta e mereceram um estudo pelo inglês James Yates Jonhson e a elaboração de um projecto integrado para o seu aproveitamento.
Inauguradas a 1 de Outubro de 1996, são as primeiras grutas de génese vulcânica abertas ao público em Portugal.

quinta-feira, janeiro 18, 2007


Uma pedreira é um tipo de mineração a céu aberto de onde rochas ou minerais são extraídos. As pedreiras são usadas para extrair materiais de construção, tais como pedras decorativas. As pedreiras são geralmente menos profundas do que outros tipos de minas a céu aberto.
O impacto visual das pedreiras é habitualmente grande. Noutros casos, como o da imagem da Pedreira da
Serra dos Candeeiros próximo de Rio Maior passa despercebido, já que ainda se encontra rodeado por montanhas. As poeiras causadas pela extracção de pedra são significativas assim como a erosão causada no solo.
Por vezes, a rocha granítica explorada apresenta-se em bolas de grande tamanho, ocorrentes à superfície do maciço. É possível a obtenção de grandes blocos, ao que se segue a sua serragem para posterior comercialização.

Coquina QuarrySessenta pés abaixo do nível de mar Conway, Carolina do Sul
As pedreiras em áreas niveladas têm frequentemente problemas problemas de
drenagem. A pedreira de coquina na imagem à direita está escavada a mais de sessenta pés abaixo do nível de mar.
Muitas pedreiras enchem-se com água para se tornarem
lagoas ou pequenos lagos após o abandono para finalidades de mineração. Outras são transformadas em aterro sanitário.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Bodas de Prata


25 Anos de Educação

A Escola B+S Bispo D. Manuel Ferreira Cabral faz 25 anos! São bodas de prata na arte do ensino.
Para que esta data não passe em vão, durante este ao lectivo, serão dinamizadas diversas actividades alusivas a esta data histórica para a escola.
A Comissão Organizadora das Comemorações dos 25 anos da Escola de Santana teve a brilhante ideia de organizar uma Exposição dos Livros do Ponto das Turmas do ano lectivo 1982/1983, onde constam os primeiros alunos desta instituição.
Esta exposição contou com a presença do 1º Vice-Presidente da Escola, Dr. Renato Barros, com os membros do actual Conselho Executivo, Dr. Bernardino Ornelas, Dr. Heliodoro Dória e Dr. Rogério Rodrigues, professores, alunos e funcionários que ingressaram na escola no ano de 1982."
É emocionante ver que alguns dos alunos que integraram esta escola no seu primeiro ano, fazem ainda parte dela (como é o caso de vários professores, funcionários, entre outros que aqui trabalham).

segunda-feira, janeiro 08, 2007

História da Geologia

Na China, Shen Kua (1031 - 1095) formulou uma hipótese de explicação da formação de novas terras, baseando-se na observação de conchas fósseis de um estrato numa montanha localizada a centenas de quilómetros do oceano. O sábio chinês defendia que a terra formava-se a partir da erosão das montanhas e pela deposição de silte.
A obra, Peri lithon, de
Teofrasto (372-287), estudante de Aristóteles permaneceu por milénios como obra de referência na ciência. A sua interpretação dos fósseis apenas foi revogada após a Revolução científica. A sua obra foi traduzida para latim, bem como para outras línguas europeias.
O médico
Georg Agricola (1494-1555) escreveu o primeiro tratado sobre mineração e metalurgia, De re metallica libri XII 1556 no qual se podia encontrar um anexo sobre as criaturas que habitavam o interior da Terra (Buch von den Lebewesen unter Tage). A sua obra cobria temas como a energia eólica, hidrodinâmica, transporte e extracção de minerais, como o alumínio e enxofre.
Nicolaus Steno (1638-1686) foi o autor de vários princípios da geologia como o princípio da sobreposição das camadas, o princípio da horizontalidade original e o princípio da continuidade lateral, três princípios definidores da Estratigrafia.

O Geólogo, Pintura do séc. XIX por Carl Spitzweg.
James Hutton é visto frequentemente como o primeiro geólogo moderno. Em 1785 apresentou uma teoria intitulada Teoria da Terra (Theory of the Earth) à Sociedade Real de Edimburgo. Na sua teoria, explicou que a Terra será muito mais antiga do que tinha sido suposto previamente, a fim de permitir "que houvesse tempo para para ocorrer erosão das montanhas de forma a que os sedimentos originassem novas rochas no fundo do mar, que ulteriormente foram levantadas e constituíram os continentes." Hutton publicou uma obra com dois volumes acerca desta teorias em 1795.
Em
1811 George Cuvier e Alenxandre Brongniart publicaram a sua teoria sobre a idade da Terra, baseada na descoberta, por Cuvier, de ossos de elefante em Paris. Para suportar a sua teoria os autores formularam o princípio da sucessão estratigráfica.
Em
1830 Sir Charles Lyell publicou pela primeira vez a sua famosa obra Princípios da Geologia, publicando contínuas revisões até à sua morte em 1875. Lyell promoveu com sucesso durante a sua vida a doutrina do uniformitarismo, que defende que os processos geológicos são lentos e ainda ocorrem nos dias hoje. No sentido oposto, a teoria do catastrofismo defendia que as estruturas da Terra formavam-se em eventos catastróficos únicos, permanecendo inalteráveis após esses acontecimentos.
Durante o século XIX a geologia debateu-se com a questão da idade da Terra. As estimativas variavam entre alguns milhões e os 100.000 biliões de anos. No século XX o maior avanço da geologia foi o desenvolvimento da teoria da
tectónica de placas nos anos 60. A teoria da deriva dos continentes foi inicialmente proposta por Alfred Wegener e Arthur Holmes em 1912, mas não foi totalmente aceite até a teoria da tectónica de placas ser desenvolvida.